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A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto comemorou o seu 85º Aniversário e o Dia Nacional das Colectividade, no Mercado de Santa Clara em Lisboa, de 23 a 31 de Maio, com um vasto programa de iniciativas.
A Associação das Colectividades do Concelho de Loures, colaborou na organização destas Comemorações, onde participaram várias actividades do Movimento Associativo do Concelho de Loures.
Declaração Final do Congresso Internacional
Os participantes no Congresso Internacional “Associativismo Popular Sem Fronteiras”, depois de debatidos os temas em causa:
1. Afirmam a importância da iniciativa para a troca de experiências e o estreitar de laços entre o associativismo tradicional português, o de imigrantes e o de emigrantes.
2. Entendem que as associações de imigrantes actuam essencialmente nas áreas recreativa e reprodutiva da matriz cultural comum, da interacção com a comunidade de acolhimento, da prestação de apoio social e de mediador com a comunidade, de participação em plataformas locais e do estreitar de laços de cooperação com os países de origem.
3. Observam que a relação entre o associativismo de imigrantes, o seu país de origem e o Estado Português deve ir muito para além das tradicionais geminações entre autarquias. Deve assentar em parcerias técnicas e de apoio financeiro para programas direccionados a sectores específicos da população.
4. Constatam que as associações de emigrantes enfrentam alguns problemas relacionados com a falta de disponibilidades e de vontade para assumir responsabilidades e com a escassez de apoios.
5. Defendem que as associações de emigrantes criadas desde logo para vencer o isolamento e manter as raízes culturais e o vínculo de ligação a Portugal devem ser encaradas como elemento de desenvolvimento e modernização de Portugal.
6. Entendem que a interculturalidade e inclusão se alcança, com maior facilidade, através do associativismo e que deve assentar num processo de integração baseado na cooperação e no diálogo entre as sociedades de acolhimento e as comunidades imigrantes.
7. Defendem como fundamental a organização e a modernização das colectividades, identificando como principais dificuldades a falta de recursos humanos e financeiros.
8. Afirmam a importância da estruturação quer no movimento associativo nacional, quer no de imigrantes e emigrantes.
9. Manifestam igualmente a importância da existência de uma verdadeira rede social, onde o poder associativo interaja com outras forças sociais (poder local, poder económico, comunicação social, etc.) para a prossecução de um fim comum.
10. Afirmam que Estado e MAP têm uma história que se cruza repetidamente e que ambos apresentam uma missão comum: a satisfação de necessidades colectivas.
11. Realçam a necessidade de se analisar e repensar o relacionamento entre o associativismo no geral e o Estado, sendo que esta realidade varia de país para país, mas que deve sempre assentar numa relação de parceria, onde cada um dos parceiros mantenha a sua autonomia e individualidade e seja respeitado.
12. Entendem que o momento que se vive, marcado pela “crise” a vários níveis, demonstra que os valores do associativismo podem constituir uma alternativa ao actual sistema económico e social.
13. Nesse sentido manifestam a necessidade urgente de criação e implementação de um “plano de contingência” para fazer face a uma crise económica e financeira com graves consequências sociais e que relance a acção do próprio Movimento Associativo Popular.
14. Defendem que esta realidade reclama o desenvolvimento de um novo modelo de regulação do MAP assente em três pilares principais: -Reforço da autonomia do MAP; -Um novo estatuto para o MAP – parceiro; -Maior transparência.
15. Propõem a inclusão do voluntariado praticado no associativismo popular na Carta Europeia do Voluntariado.
16. Defendem a necessidade de valorização do Terceiro Sector ou Economia Social e do papel do MAP nesta área.
17. Defendem a adopção, para o associativismo, de acções comuns a nível internacional que permitam um melhor conhecimento das diversas realidades, a importante troca de experiências e conhecimentos e uma visão global deste associativismo, verdadeiramente sem fronteiras.